Uma visão dos nossos históricos anos sessenta e um pouco antes

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Pilotos:
Agnaldo de Goes Aldo Costa Alfredo Santilli Amauri Mesquita Antonio C. Aguiar Arlindo Aguiar Aroldo Louzada Bica Votnamis
Bird Clemente Bob Sharp Breno Fornari Caetano Damiani Camillo Christofaro Carlos Sgarbi Catharino Andreatta Celso L. Barberis
Christian Bino Heins Ciro Cayres Domingos Papaleo Eduardo Celidonio Emerson Fittipaldi Emilio Zambelo Ênio Garcia Eugênio Martins
Francisco Lameirão Fritz D'Orey Graziela Fernandes Haroldo Vaz Lobo Henrique Casini Jan Balder Jaime Pistili Jayme Silva
José Tôco Martins Júlio Andreatta Luiz A. Margarido Luiz Carlos Valente Luiz Pereira Bueno Luiz Valente Marinho Nicola Papaleo
Nilo de Barros Vinhaes Norman Casari Orlando Menegaz Nastromagario Pedro C. Pereira Piero Gancia Raphael Gargiulo Ricardo Rodrigues de Moraes
Roberto Gallucci Roberto Gomez Salvador Cianciaruso Toninho Martins Victorio Azzalin Vitório Andreatta Waldemar Santilli Zoroastro Avon
Preparadores e/ou construtores:
Anísio Campos Jorge Lettry Miguel Crispim Nelson Brizzi Toni Bianco Victor Losacco    
Pioneiros:
Ângelo Juliano Benedicto Lopes Chico Landi Chico Marques Gino Bianco Hermano da Silva Ramos Irineu Correa João R. Parkinson
Manuel de Teffé Nascimento Junior Norberto Jung Sylvio A. Penteado Villafranca Raio Negro    

 

Página acrescentada em 01 de julho de 2014.  Atualizado em outubro de 2020.
 

Nelson Brizzi
(Nelson Enzo Brizzi)
por Paulo Roberto Peralta

Foto nº 01

Filho do casal Pedro Brizzi e Julieta Solferini Brizzi, imigrantes italianos chegados ao Brasil no inicio do século XX, nasceu em 08 de Outubro de 1921 no bairro do Canindé, na cidade de São Paulo. Seu pai aprendeu na prática a profissão de mecânico em Verona, na Itália, e chegando ao Brasil abriu uma oficina onde Nelson junto com o irmão Romeu Brizzi deram seus primeiros passos como mecânicos.
Em 1936, com quase 15 anos, foi levado pelo pai para assistir ao "Grande Prêmio Cidade de S. Paulo", prova internacional realizada nas ruas do bairro do Jardim América em São Paulo, tendo se fascinado com o desempenho dos carros e pilotos italianos. Se tornou fã do automobilismo de competição e torcedor fanático de Tazio Nuvolari, que era um dos maiores pilotos da época. Com a inauguração do autódromo de Interlagos, em 1940, virou frequentador assíduo das corridas, sempre acompanhado de seu pai e seu irmão.

Foto nº 02

Com o inicio da 2ª Guerra Mundial Nelson prestou exame para ingresso na Escola Técnica de Aeronáutica, que formava mão de obra especializada para dar manutenção aos aviões de guerra que faziam escala no Brasil, além de treinar os alunos para eventuais missões em outros países. Em 1944 já formado passou a fazer parte da equipe de supervisão dos novos alunos da Escola Técnica de Aeronáutica.

Foto nº 03

Em 1947, aos 26 anos de idade, se casou com Dna. Guiomar com quem teve um casal de filhos. No início da década de 50 montou sua própria oficina no bairro do Canindé quando começou a se dedicar a fazer aquilo que mais gostava: preparar carros de corrida. O primeiro carro de competição que Brizzi preparou foi um Ford 37 com motor V8 adaptado, para o piloto Amaral Junior. O segundo carro foi preparado para o piloto Pascoalino Bonacorsa, um Chevrolet com motor La Sale, da categoria “Adaptado de Corrida”, futura Mecânica Nacional.

Foto nº 04

Em 1952 recebeu proposta para ser o mecânico-chefe da equipe de Claudio Daniel Rodrigues, outro apaixonado por aviões, e que era especialista na marca MG. Claudio tinha uma oficina na Rua dos Estudantes, 346, onde pôde se aperfeiçoar na preparação de carros de corrida.
Em 1953 foi trabalhar na AMG Motores, do engenheiro Ângelo Mario Gonçalves, na Rua Butantã, 260, no bairro de Pinheiros, na cidade de São Paulo, rua que reunia uma parte da "nata" do automobilismo paulista da época. Nesse endereço, além da Oficina AMG, ficava o Posto Jardim, que pertencia ao piloto Chico Marques, a oficina de Jorge Lettry e a Argos, de João "Polaco" Skuplik, especialista da marca VW, que mais tarde teria Lettry como sócio.

Foto nº 05

Em 1954 Ângelo Mario Gonçalves recebeu uma bolsa de estudos e foi estudar engenharia automobilística na Alemanha transferindo sua oficina para Nelson Brizzi, que nesse ano fez adaptações e modificações em um chassi de Maserati 4CL que pertencia ao piloto Eugênio Martins, instalando motor e câmbio de Jaguar XK 120. O carro estreou com vitória na categoria Mecânica Nacional na prova “100 Milhas do IV Centenário”. Em 1956 a mecânica Jaguar  foi instalada numa Maserati 4CLT/48, com a qual Eugenio venceu o “Grande Prêmio Benedito Lopes” e o “Grande Premio Santos Dumont“, sagrando-se campeão Paulista da categoria.

Foto nº 06

Em 1958, Nelson preparou um Talbot Lago T26C de formula 1, com motor Cadillac para a dupla Celso Lara Barberis e Luiz Américo Margarido participarem da 2ª edição do “500 Quilômetros de Interlagos”. Com esse carro Celso Lara Barberis registrou a volta mais rápida da prova, com média de 155,172 km/h e se classificaram em 3º lugar, atrás apenas de de Fritz D’ Orey com Ferrari/Corvette, e Camillo Christofaro com Ferrari/Corvette.

Com o lançamento da Formula Junior em 1959, Nelson construiu o “Brizzi Especial” com motor DKW de 1000cc. instalado entre eixos num chassi tubular, e cambio Volkswagen, para o piloto Adriano Guidotti. Uma curiosidade sobre esse piloto: como corria escondido da família usou, autorizado, o pseudônimo de "Brizzi", Nelson nunca correu, quando pilotava era só para testar. O "Brizzi Especial" foi a sua primeira proposta de fabricar carros de corrida a um custo mais acessível e incentivar o ingresso de novos pilotos no automobilismo nacional.

Foto nº 07 Foto nº 08

Foto nº 09

Em 1960 Nelson preparou um Porsche 550 Spyder para o piloto Christian "Bino" Heinz participar da 3ª edição dos 500 Quilômetros de Interlagos. Em 1961 foi contratado para ser o Chefe da Equipe de mecânicos pelo próprio Christian Heinz que havia assumido a gerencia do Departamento de Carros Esporte da Willys. Quando no início de 1962 Christian foi incumbido de montar e organizar o Departamento de Competições, com o desafio de fazer com que a equipe se tornasse competitiva, levou claro, Nelson Brizzi com ele.

Foto nº 10

Por essa equipe passaram diversos pilotos que se consagraram no automobilismo, como Christian Heins, Wilsinho,  Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Luiz Pereira Bueno, Francisco Lameirão, entre tantos outros. A estréia do Willys Interlagos Berlineta em competições no Brasil aconteceu na prova “Mil Quilômetros de Brasília” em abril de 1962 e nessa prova a dupla Christian Heinz /Aguinaldo de Goes Filho ficou em 3º lugar, sendo a prova vencida pela dupla de Antônios Carlos: Aguiar e Avallone com um FNM/JK.

Na equipe, Nelson Brizzi foi o responsável por uma série de inovações nos carros Willys Interlagos e Renault Gordini. Entre essas inovações, citamos a criação de um tensor para melhorar o desempenho e equilíbrio nas curvas, modificações nas caixas de direção, trambuladores de câmbio e redistribuição de peso, entre outras melhorias significativas, como na geometria da suspensão, determinantes para o sucesso dos carros Willys, todo o desenvolvimento do Renault 1093, uma evolução do Gordini, foi executada por Brizzi. A estréia desse carro foi na prova “12 Horas de Interlagos” de 63, quando o trio Christian Heins/Aguinaldo de Goes/Rodolfo Olival Costa se classificou em 5º na geral e em segundo na categoria.

Foto nº 11

Sob o comando de Luiz A. Greco, que assumiu a chefia do Departamento de Competições da Willys após a morte de Christian Heinz, Nelson chefiou a execução do projeto de Toni Bianco de construção do primeiro carro de Formula 3 totalmente “made in Brazil” que foi pilotado por Wilson Fittipaldi Jr. em provas nacionais e internacionais.

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Estimulada pelo sucesso do Interlagos, a Willys planejou lançar um esportivo maior, que não exigisse contorcionismos para acesso ao seu interior, Rigoberto Soler, em sua rápida passagem pela Willys desenvolveu, entre fins de 62 e inicio de 63, o Willys Capeta, utilizando a mecânica do Aero-Willys. Como o motor Aero não tinha nenhuma vocação esportiva, e pior, tinha cambio de três marchas, o presidente Willian Max Pearce pediu ao Departamento de Competições, que melhorasse o desempenho do motor e criasse uma caixa de câmbio com 4 marchas. Greco, que chefiava o Departamento, escalou Brizzi para a missão. Ele aumentou o diâmetro e curso dos pistões, fez um cabeçote de alumínio com câmeras de combustão adequadas ao uso esportivo, comando esportivo, coletores de admissão, e instalou dois carburadores Solex 45 e um novo coletor de escapamento. Mas foi no cambio que ele operou um milagre, depois foi adotado na linha de montagem do Aero-Willys, colocou 4 marchas numa caixa que originalmente tinha só três. O carro foi exposto no Salão do Automóvel de 1964, quando este ainda era realizado no Parque Ibirapuera.

Uma de suas grandes satisfações pessoais e profissionais foi conhecer, conversar e trocar idéias com o grande campeão Juan Manuel Fangio quando este visitou o Departamento de Competições da Willys, onde demonstrou que, além do conhecimento prático e técnico, também era muito simpático e atencioso.

Foto nº 14

Além do Formula 3 Brizzi participou também da construção mecânica dos protótipos Willys Mark I e Willys Bino Mark II, e das duas carreteras Gordini/R8 de 1300cc, com motor entre eixo, que conquistaram as duas primeiras colocações no "1600 km de Interlagos" de 1965 com as duplas Luiz Pereira Bueno/José Carlos Pace e Bird Clemente/Wilson Fittipaldi Jr. batendo carros com potência superior, como a famosa carretera Corvete de Camillo Christofaro/Aguinaldo de Goes Filho.

Em abril de 1968, com a compra da Willys pela Ford do Brasil, Nelson Brizzi se desligou da equipe de competições e se associou a Rodolfo Rivolta da Moldex Ind. e Com., empresa especializada na construção de barcos. O objetivo dessa associação era a retomada do sonho de construir um carro de corridas de baixo custo, voltado para pessoas que desejassem ingressar nas competições automobilísticas sem um investimento muito alto. Aproveitando a recente criação da Formula Vê no Brasil, Brizzi projetou a fabricação de um carro dessa categoria com diversas inovações tecnológicas que permitissem uma fácil condução, grande durabilidade e baixo custo de manutenção. Infelizmente, esse projeto não conseguiu o êxito esperado, uma vez que a fábrica de barcos naufragou em dívidas, faliu, e junto com os barcos foi-se também todo material do projeto e o protótipo, apreendidos pela Receita Federal.

Sendo altamente conceituado e respeitado Nelson Brizzi deu continuidade em sua trajetória profissional e em junho de 1969 foi contratado pela Equipe Fittipaldi de Wilsinho e Emerson. Aos 47 anos de idade, construiu aquele que ele classificava como seu maior projeto, o Fitti Bimotor. Emerson Fittipaldi estava na Europa correndo na F-3 e Wilsinho cuidava da Equipe Fittipaldi, na qual com o projetista Ricardo Divila e Ary Leber estavam construindo um protótipo com motor Alfa Romeo para enfrentar os Ford GT40, as Lola T70 e as Alfa Romeo 33, na prova “1000 Quilômetros do Rio de Janeiro” em 14 de dezembro de 1969 no autódromo de Jacarepaguá, Emerson estaria no Brasil para correr com o irmão, mas o protótipo não ficaria pronto a tempo.
"- Um dia, eu estava na oficina, com dois virabrequins de Volks 1200 em cima da bancada. Fiquei olhando, e imaginando como ficaria um carro com dois motores". Disse numa reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" de 16/04/73.
Seria tipo um dragster, só que ele tinha que fazer curvas, então Brizzi se empolgou e acreditou na idéia, Wilsinho e  Ricardo Divila aprovaram e em quase quatro mês o bimotor, batizado de Fitti-3200, ficou pronto, ou "quase" pronto.
"- Eu precisava de sete meses ao todo, para deixá-lo no ponto. Pretendia fazer a suspensão traseira independente e colocar suspensão Mc Pherson na frente. Era preciso também eliminar um problema do volante, que não estava funcionando bem e colocar freios a disco nas rodas dianteiras. Ai sim o carro ficaria bom." Disse nessa mesma reportagem.
Os dois motores de Volkswagen 1600cc foram interligados, sendo que um dos motores teve a carcaça usinada em toda parte traseira, na região onde fica originalmente a embreagem e fixação com o cambio, para permitir a aproximação dos virabrequins que tinham um flange adaptado nas extremidades, sendo então ligados por meio de uma junta elástica “Giubo” resultando em um motor de oito cilindros contrapostos, colocados entre eixos, essa junta permitia um certo “desalinhamento e jogo” entre os dois motores.
O projeto do chassi e suspensão foi desenvolvido pelo engenheiro Ricardo Divila auxiliado por Ary Leber no projeto da carroceria, e Brizzi contou com a colaboração dos mecânicos Darci de Medeiros e José Deusdedith, fiéis companheiros neste desafio mecânico.
O projeto foi matéria em todas as revistas especializadas nacionais e em 3 revistas internacionais em 1971: Motor Trend (USA);  AutoMotor und Sport (Alemanha)  e Quatroruotte (Itália).
Esse trabalho rendeu a Brizzi o Premio Victor da Revista 4 Rodas de “Melhor Trabalho Mecânico de 1969”, e ele teve a honra de recebê-lo das mãos do então campeão mundial Jackie Stewart em fevereiro de 1970.

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Foto nº 17

Foto nº 18

Em março de 1970 recebeu uma proposta do Luiz A. Greco para integrar a Equipe Bino-Sandaco (Ex-Willys) que contava mais uma vez com um super time para competir nas categorias de Formula Ford, Turismo e Força Livre. Nesta equipe Brizzi vivenciou uma das maiores aflições de sua carreira, foi na “12 Horas de Interlagos” em junho, sua última participação em competições automobilísticas, onde alinharam alguns dos melhores carros e pilotos da época: Bird Clemente (Opala 3.8), Ubaldo Lolli (Alfa Romeo GTA), Marivaldo Fernandes (Alfa Romeo P33), Camillo Christofaro (Carretera Corvette), Tite Catapani (Alfa Romeo GTA), Jayme Silva (Furia/Alfa Romeo) e Luiz P. Bueno (Bino Mark II), entre outros. A prova foi vencida por Luiz P. Bueno em dupla com Lian Duarte no famoso Bino nº 47.
Após essa vitória quando estava na equipe Bino/Sandaco, preparando um chassi de Formula Ford teve um "AVC", aos 48 anos de idade, sendo obrigado a encerrar uma carreira de grande sucesso no automobilismo brasileiro.

Nelson Brzzi foi um dos grandes nomes do automobilismo brasileiro na categoria de “mecânico de competição”, como ele se auto intitulava, e gostava de frisar sempre a diferença entre um mecânico de automóveis e um especialista em mecânica de competições.

Em 1997, aos 76 anos de idade e com a saúde já debilitada, a pedido do então empresário e ex-piloto Eugenio Martins, construiu novamente um experimento com 2 motores de Monza acoplados exatamente iguais ao que ele havia feito em 1969 com os dois motores Volkswagen da equipe Fittipaldi.

Em 29 de julho de 2007, aos 87 anos de idade, sofreu mais um AVC, desta vez fatal.

Alguns amigos feitos durante sua carreira

Foto nº 19

Foto nº 20

Foto nº 21

Foto nº 22


Legenda das fotos

01 - Nelson Enzo Brizzi - Final dos anos 30 e meados dos anos 60, já na Equipe Willys

02 - Na Escola Técnica de Aeronáutica, inicio dos anos 40

03 - Inicio da década de 50

04 - 1952, na Oficina de Claudio Daniel Rodrigues

05 - 1954, Mecânica Nacional Maserati/Jaguar preparada para Eugenio Martins

06 - 1958, Talbot-Cadillac preparado para Luiz Américo Margarido, ao seu lado na foto

07 - 1959, três ângulos do "Brizzi Especial" de Formula Jr

08 - 1959, premiação ao lado de Adriano Guidotti que corria com seu nome, e também ao lado do amigo Camillo Christofaro

09 - Ao lado de Christian Heins e do Porsche

10 - Equipe Willys, novembro de 64, em pé atrás: Romeu e Nelson Brizzi, sentados (sem muita certeza): João M. de Oliveira, Emilio Baldavira e Manoel Casado, agachados: (sem muita certeza): José Gaião Real e José Augusto Alves.

11 - Nelson Brizzi ao volante do Willys Gávea, o primeiro Fórmula 3 brasileiro, tendo ao lado Luiz Pereira Bueno, Bird Clemente, Wilson Fittipadi Jr e Toni Bianco

12 - O protótipo Capeta em exposição no IV Salão do Automóvel em 1964

13 - Conversando com Juan Manuel Fangio

14 - As duas carreteras Gordini, com motor Renault R8, na prova "1600 Quilômetros de Interlagos"

15 - Trabalhando no Formula Vê na Moldex

16 - Três ilustrações do Fitti Bimotor

17 - Recebendo o Troféu Victor das mãos de Jackie Stewart

18 - Detalhe do Troféu Victor, guardado até hoje pela família

19 - Dois momentos com o amigo Camillo Cristofaro, nos anos 60 e nos anos 90

20 - Com o amigo Christian "Bino" Heins

21 - Visitando o amigo Emerson Fittipaldi nos boxes da Copersucar/Fittipaldi, tendo Niki Lauda presente

22 - José Carlos Pace, Luiz Pereira Bueno, Nelson Brizzi, Bird Clemente e Wilson Fittipaldi Jr.

Todas as fotos foram cedidas por Marco Brizzi, filho de Nelson
Revisão de Napoleão Ribeiro


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